terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

“Lenguas y dialectos de España “

Malgré l´expansion du castillan, qui est la base de la langue officielle commune d´Espagne, plusieurs autres langues se sont maintenues dans la Péninsule : une langue non indo-européenne ( le basque) et des variétés romanes. Le galicien, le portugais, le léonais, l´aragonais, l´aranais et le catalan sont des dialectes du latin, comme le castillan. En revanche, l´andalou est une variété du castillan, née du repeuplement de l´Andalousie du XIII au XVI siècle par des populations du nord. 1


Recensão crítica do livro “Lenguas y dialectos de España “2


Esta obra é uma abordagem elementar acerca da situação linguística em Espanha. Afirma-se como obra clara e séria tendo como alvo os estudantes universitários dos primeiros anos.
A obra começa com uma Introdução onde se analisa os diversos conceitos e definições de língua, dialecto e fala.
A definição que a autora mais refere e em que baseia o seu raciocínio é na definição de língua como sistema linguístico, isto é , baseia-se no conceito estruturalista dominante na escolástica ibérica.Uma referencia especial para a questão politicamente correcta ( dependente do quadrante de análise) da associação de Língua a Nação e de como a autora a desmistifica.
Logo a seguir, e no capitulo Antecedentes sobre a Formação das Línguas em Espanha ,
A autora estabelece a diferença entre os dialectos históricos, com origem no Latim e os dialectos inovadores com raiz no Castelhano . Aqui é feita uma contextualização diacrónica da evolução das várias línguas ( Castelhano , Catalão , Galego e Basco) e alguns dialectos ( Aragonês , Leonês, Estremenho , Murciano , Andaluz e Canário).
Nos capítulos seguintes são dissecados aos pormenor as características fonéticas e morfológicas todas as línguas e dialectos referenciados anteriormente.
Para isso , a autora dá exemplos de características próprias e distintivas de cada uma das línguas e dialectos. A influencia passada e presente de cada Língua e Dialecto sobre os seus vizinhos ao nível fonético e morfológico é analisada e referenciada de uma maneira muito superficial.
Uma palavra para a hierquização ao nível dos falantes da cadeia Língua, Dialecto e Fala e de como a estruturação social e cultural vai exigir e forçar essa mesma hierquização.
No capítulo do Castelhano e Espanhol a autora reforça o carácter sinónimo destas duas definições com base na questão politica e na origem.

Como conclusão podemos considerar esta obra , apesar de ligeira , muito interessante como primeira abordagem à diversidade linguística da Península Ibérica.



1 WALTER, HENRIETTE (1994) : L´Aventure des Langues en Occident,Paris . Éditions Robert Laffont
2 GARCÌA MOUTON; PILAR (1996) : Lenguas y dialectos de España. Madrid . Arco Libros

Sem comentários: